segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mercantilização da infância – Um problema de todos

Ninguém nasce consumista. O consumismo é um hábito que se tornou uma das características mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade ou a crença. Hoje, todos são impactados pela comunicação mercadológica que nos convida a consumir de modo irrefletido contribuindo para a insustentabilidade do planeta. Ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, as crianças não ficam fora dessa lógica e sofrem cada vez mais cedo as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo na infância, tais como: obesidade infantil, erotização precoce, consumo de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da violência, entre outros. Hoje em dia as crianças são convidadas, cada vez mais cedo, a participar do complexo mundo do consumo, sem estar preparadas para isso. A mercantilização da infância é, portanto, um problema de todos nós. Embora a questão seja tratada quase sempre como algo relacionado à esfera familiar, crianças que aprendem a consumir de forma desenfreada e inconseqüente, pela publicidade que lhes é ilegalmente dirigida, desenvolvem valores distorcidos da realidade que contribuem para problemas éticos, econômicos, sociais e ambientais. A criança precisa ser protegida dos apelos mercadológicos. Crianças têm direitos e o principal é ter infância. Elas devem ser respeitadas em todas as fases de desenvolvimento para que cresçam com valores humanistas e não materialistas. Antes de ser consumidora a criança precisa se tornar efetivamente cidadã para que possa fazer escolhas de forma crítica e consciente "Isabella Vieira Machado Henriques e Lais Fontenelle Pereira"

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